domingo, 30 de dezembro de 2007

Let's ride for the New Year


Bye bye 2007!

Um 2008 recheado de sonhos concretizados, com muito amor, saúde e euritos!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Rescaldo

A festa foi cá em casa... Depois de dois dias a comer, beber, trocar presentes, conversar, rir, jogar, e comer e beber mais um pouco, ver filmes, jogar... comer e beber...

Chegou a hora de arrumar tudo (a animação compensou esta parte, que é a pior)!!

Lá vou eu, com uma dor de estômago para "ajudar"...

domingo, 23 de dezembro de 2007

Let's ride for Christmas!

Foto retirada de Flickr


Finalmente uns diazinhos de descanso pela frente! (ontem estive de serviço!)
Que tenham um excelente Natal, com tudo de bom e as pessoas mais importantes bem pertinho! (nem que seja no coração)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Chuva

Os meus dias têm sido assim, chuvosos. O som da chuva deprime-me, a forma como corre faz-me escorregar e sentir o chão pouco seguro. Coloco-me em causa.
Tem chovido muito por estes lados e a nuvem que teima em pairar aqui por cima não quer ir embora.
Desculpem-me os que estão perto de mim, porque a companhia tem sido péssima...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Pleasures

A semana foi recheada de almoços e jantares natalícios. O tempo para a blogosfera foi quase nulo.
Ontem conheci mais um novo espaço na capital, o Pleasures, a propósito de mais um jantar convívio. O engraçado é que não é apenas um restaurante, mas inclui também um espaço para actividades como pilates e yoga, consultas de medicina alternativa, massagens e workshops. O restaurante é vegetariano e estava tudo delicioso, desde as entradas originais (gaspacho em copinhos de shot, barquinhos de pepino com kraft e noz, etc...) passando pelo prato principal (gnocchi com pimentos e teia de parmesão - hmmm) até à sobremesa (sopa de morango e hortelã com gelado de baunilha) divinal.

O Pleasures fica ao pé do Parque das Nações, na Alameda dos Oceanos, Páteo das Pirógas, para quem ficou curioso. Em breve vai ter um site disponível .

Let's go for a ride II

Foto retirada de Flickr
Bom Domingo!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Givers & Takers

Nesta altura do ano em que damos e recebemos, partilhamos, oferecemos e ajudamos, pus-me a pensar sobre o que damos e recebemos nas relações interpessoais que estabelecemos com os que nos rodeiam. Com o pai e a mãe, o marido, a prima, a tia, o amigo, a irmã, o cunhado, a vizinha, o chefe e a colega.

Algumas delas, pensamos nós, são autênticas "ralações", pelas preocupações, dores de cabeça ou tristezas com que nos salpicam surpreendentemente ou de forma perfeitamente expectável. Mas somos sempre nós os culpados. Somos sempre nós que deixamos, que nos queremos preocupar e isso incomoda, que damos demais sem receber o merecido em troca, que fantasiamos e nos desiludimos. Não são os outros, somos nós, tudo nós. Quem nos manda ter expectativas? Quem nos manda acreditar em palavras irreais? Quem nos pede para gostarmos e tomarmos conta? Quem nos manda ansiar por aquele sorriso quando oferecemos carinho e atenção?


Acredito que todas as relações sociais são feitas de trocas. Sim, isso mesmo, trocas. Trocas que podem não ser proporcionais, equilibradas. Mas se damos amor, esperamos receber amor de volta, se mostramos um sorriso, não ficamos satisfeitos se nem nos olharem quando falam connosco. Se oferecemos algo, um obrigado sabe bem, mas um beijo ou abraço substitui perfeitamente. Claro que conscientemente não queremos nada em troca quando damos, mas queremos. Claro que quando enviamos uma mensagem carinhosa não pedimos o mesmo em troca, mas ansiamos. Claro que quando damos voluntariamente o nosso tempo ou recursos a quem precisa não esperamos retribuição nem uma palavra de agradecimento, basta sentirmos que fomos úteis e fizémos a diferença naquele momento, essa é a moeda de troca.


Acredito também que em todas as relações existe um giver e um taker, em determinado momento. Somos tendencialmente mais givers ou takers, mas podemos trocar estes papéis consoante a pessoa com quem nos estamos a relacionar. Por outro lado, podemos adoptar estes dois papéis com a mesma pessoa, em diferentes fases das nossas vidas, ou mediante as diferentes necessidades do outro. Quando penso em dar e receber, não me limito obviamente a bens materiais, mas a tempo, atenção, gestos e atitudes.


O mais curioso de tudo isto é a capacidade de nos acomodarmos confortavelmente à poltrona dos givers ou à dos takers, não sendo capazes de inverter os papéis para equilibrar a troca. Tantas vezes e tantos de nós conseguimos, em determinadas fases da vida, amar incondicionalmente, sem receber o que queremos reciprocamente, mas a alimentar a vontade de dar mais de nós mesmos, a oferecer o melhor de quem somos, porque nos convencemos que o que recebemos de volta chega... mas às vezes não chega (os pais talvez sejam a excepção, mas mesmo eles esperam algo de volta). Porque mesmo quando recebemos uma, duas e mais outra patada voltamos a insistir e a dar mais, ingenuamente e na esperança que desta vez seja diferente...


Poderíamos pensar que a poltrona dos takers é sem dúvida a mais confortável, mas nem sempre é o caso. Há quem simplesmente se habitue a dar, dar, dar e não consiga receber, se sinta desconfortável com um elogio ou presente, ou ainda quem dê com intenção de alimentar a auto-estima com reconhecimento, de manipular, cobrar e/ou controlar o outro, mesmo de forma inconsciente e indirecta. E existem também os takers natos, por vezes egocêntricos e egoisticamente aproveitando-se da generosidade insistente dos givers, que por vezes não sabem dizer não.


O importante (para não variar), é tentar encontrar o equilíbrio entre estes papéis, por vezes afectado por sentimentos ofuscantes, que não nos permitem perceber o quanto damos de nós próprios ou o quanto recebemos.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Let's go for a ride

Porque domingo é dia de passear...

Foto retirada de Flickr

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Há dias assim...

6:30 - Toca a levantar, depois de uns minutos longos após o despertador reclamar insistentemente



7:15 - Enfrento o trânsito da A5, com um ingrediente adicional a contribuir, o nevoeiro cerrado. Como pitada de surrealismo, vi um carro a sinalizar os 4 piscas e pensei "Oh, não! Acidente...". No entanto, quando vi o carro a contornar algo que não um carro, mota ou triângulo sinalizador, estranhei... Olhei para o lado, por onde atravessava calmamente um pato em plena A5!! A sério, não foi um sonho nem imaginação, era mesmo um pato!!


Refeita deste episódio único, lá segui para o trabalho, onde troquei de carro para seguir para Beja (onde hoje trabalhei), sempre com o nevoeiro e o rádio como companhias.


18:15 - Depois de um dia de trabalho normal, sem grandes percalços pelo meio, regresso à minha terrinha e, após uma visita necessária à farmácia, um cão a passear sem trela mija-me a frente do carro mesmo à minha frente!! Há cães com muito descaramento...



18:30 - Finalmente em casa, a Mel recebe-me com umas lambidelas meigas e mia por querer brincadeira. Recebo um telefonema relacionado com trabalho que me consome a energia necessária para uma hora de corrida num dia de calor com 30º, sobre a areia da praia... e ainda me oferece como bónus alguma tensão para acumular na cervical e arredores.




19:30 - O "meu mais-que-tudo-se-não-fosses-tu-dava-em-doida-com-tudo" chega a casa, e carinhosamente prepara uma coisa rápida para jantarmos enquanto vemos as notícias na TV.


O dia ainda não terminou mas parece interminável (tenho tanto por fazer...). Não é que tenha sido mau, apenas consumidor de muita energia... que já não era muita, pelo cansaço e um dia anterior atribulado. Não vou reclamar, apenas esperar por um mais descansado amanhã... (please)
P.S.: Nos dias em que passo quase 6h a conduzir, só falem comigo se for para me oferecerem uma massagem...

Então e o Snoopy?

Sou a Abelha Maia?? Então e o Snoopy?? Esse sim, é o meu personagem favorito! Pelos vistos sou mais parecida com a Abelha... Maia! Uau...

Uma coisa é certa: ando com imensa vontade de apostar num reinício! We never know...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Se eu fosse pequenina...



Se eu fosse pequenina, pedia a Barbie Vespa ao Pai Natal! No meu tempo não havia destas modernices, só a Barbie Princesa, a Mágica, a noiva e outras encantadas... esta é muito mais divertida! Tem uma Vespa linda para passear!!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Tuareg

Ontem à noite fomos conhecer o bar Tuareg, em Santos. Já me tinham falado imenso do bar, já lá tínhamos tentado ir uma vez, mas como sempre estava cheio e ontem lá conseguimos conhecer o espaço, com uma reserva antecipada.


O Tuareg é um bar de inspiração marroquina, um espaço muito bem conseguido em termos de decoração e ambiente, com uma tenda ao fundo que acolhe alguns clientes num cenário exótico e acolhedor, e com variadas mesas ao longo do bar, rodeadas de castiçais, candeeiros orientais, almofadas enfeitadas de cores quentes e adereços originais.


Mas um bar não se faz apenas do espaço e da atmosfera envolvente e a parte do atendimento deixou a desejar. Inicialmente, o porteiro foi de uma antipatia surpreendente, e acabou por nos destinar a uma das piores mesas lá do sítio (senão a pior), junto à porta de vidro perto da rua (que frioooo!) e com uns banquinhos de verga para crianças de 3 anos (não estou a exagerar, eram minúsculos e saímos de lá com os traseiros quadrados e as pernas dormentes!).

Começámos por pedir chás e um terço do pessoal teve de ficar a ver os outros saborearem a bebida quente, enquanto esperavam, porque não tinham bules suficientes!! Gostei do meu chá de 1000 flores, mas pelos vistos, outros estavam exageradamente fortes (metade do bule eram folhas de chás, no caso de 1 das pessoas!). Para além da demora no atendimento, eram vários os itens que não estavam no menu (entre chás e snacks para matar a fome):


F: O que é que tem para comer?

Empregada: É o que está aí no menu!

F: Ok, quero uma sandes do deserto, s.f.f.

Emp: Essa já não temos...

F: Por isso é que perguntei antes... Pode ser uma sandes do mar!

Emp (passado algum tempo): Olhe, o atum já não está como eu acho que deve estar para servir, não quer escolher outra coisa? (ao menos preocupou-se, podia ter servido o atum em mau estado!)

F: Então uma sandes Tuareg...


Por acaso a sandocha estava bem boa e claro que acabou por ser uma noite bem passada, com a boa disposição do pessoal à mistura. Os momentos altos foram as danças orientais, ao ritmo da música árabe, vibrante e sensual.

Acabámos por nem experimentar as Nargilas (ou Xixas), talvez fique para a próxima, num dia de melhor atendimento!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Me Gustas Tu


Deixem-me cá ouvir uma música doida e bem disposta, para não desanimar a meio da semana... e porque um sorriso tonto é bom.

"Me gusta soñar, me gustas tu...
Me gusta la moto, me gustas tu
Me gusta la noche..."




segunda-feira, 26 de novembro de 2007

The Brave One


Finalmente fui ver "A Estranha em Mim" ao cinema, depois de muita curiosidade e expectativas altas, principalmente ao ler os comentários da Miss Alcor sobre o filme.


Não tenho qualquer dúvida que é um dos melhores filmes do ano, com uma interpretação excelente e arrepiante da Jodie Foster (Erica Bain) no papel principal. Para quem ainda não viu o filme, e sem avançar muito com a história, garanto-vos que são 119 minutos de cinema intenso, com um tema e um final polémico e imprevisível (o melhor possível, na minha opinião).


O título em português, ao contrário do que é habitual, assenta como uma luva à história deste thriller dramático, capaz de nos colar à cadeira de angústia pela violência, ou deixar-nos com a lagrimita (para não dizer lavados em lágrimas) pelas apaixonantes e emotivas cenas de sofrimento por amor e perda.

Sei quando um filme é muito bom quando me deixa a pensar na história e no tema por mais de 15 min. Este, mais do que isso, fez-me reflectir sobre o potencial agressivo da natureza humana, sobre a fragilidade da nossa estrutura psicológica e a impossibilidade de reconstruir completamente essa estrutura após um acontecimento traumático.
Após certos acontecimentos de vida, nada permanece igual... nem nós próprios.

domingo, 25 de novembro de 2007

Sunny Sunday

Sou uma pessoa “veranil”, adoro o Verão e funciono muito melhor nessa altura do ano (acho que já tinha referido isto num post qualquer). Adoro o sol, a praia, as mini-saias e os biquinis, as havaianas, os gelados, as saladas… as férias, as viagens!
No Inverno, pelo contrário, sinto-me sem energia, sinto frio, muito frio (sou mesmo muito friorenta!). A minha vontade nesta altura do ano é simplesmente hibernar, dormir até à próxima estação. Andar encasacada, com as mãos e os pés sempre gelados, pálida e olheirenta, a prevenir a todo o custo constipações e dores de garganta, com dias mais curtos e sem vontade de me mexer muito… Bahh!

Mas há que contrariar isto e num domingo tão solarengo, é um desperdício passar o tempo todo em casa!
Acordei suficientemente cedo para acompanhar o F. ao jogo da bola dos domingos (que não houve, com o frio que estava muitos ficaram a dormir, ehehe!). Fomos jogar ténis, e finalmente pude pavonear-me com a minha Prince laranjinha, em grande estilo! Apesar de ser estreante na modalidade e de, intercaladamente com uns serviços e jogadas jeitosas ensaiar umas azelhices, deu para ficar com o gostinho de querer mais…
O sol não deixou que o frio nos incomodasse, e mesmo de calções e sweatshirt, fomos almoçar às docas una bella pizza. O regresso a casa foi feito em ritmo de passeio pela marginal. Ainda apeteceu um gelado Santini, mas a época dos gelados terminou, estava fechado! Agora só para o ano, quando o meu verão chegar!

sábado, 24 de novembro de 2007

Off

Tenho andado com problemas na internet e por isso ando pouco actualizada, nos posts e nas visitas aos blogs vizinhos.
O mais irritante é que tenho net de vez em quando, por 2 minutos e depois vai abaixo, o que se torna realmente frustrante! Nem posts, nem visitas.

É nestas alturas que me começo a aperceber do vício que a internet pode ser!! O pior é a incerteza, ou seja, não faço ideia se o problema já está resolvido ou vai persistir...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Pensamento do Dia



Pérola de sabedoria proferida por um colega de trabalho, hoje, a propósito da necessidade que algumas pessoas têm de sobressair :


"O gajo que se põe em bicos de pés é um gajo pequenino"
J.A.V. (que acrescentou: "Esta frase foi dita por mim... hoje!")

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Alternativas

Esta semana fui a uma consulta com um médico naturista que me foi recomendado, não percebi muito bem qual era a especialidade do senhor, mas vi no consultório alguns diplomas de homeopatia, osteopatia, acunpuntura e outras áreas do género. Não fui por nenhum problema em particular (já estou melhorzinha, obrigada) e a abordagem inicial também foi a de diagnóstico, sem muitas perguntas, através de um método aparentemente objectivo e científico. Pois então, ao contrário do que estava à espera (ver as doenças pelas pupilas, técnicas de reflexologia, etc) o "Dr." colocou-me uns head phones de tamanho considerável, ligados ao computador e a outra máquina e saiu da sala, durante cerca de 20 min (o tempo do "exame de diagnóstico"). Curiosa, tive de perceber às custas dos meus neurónios cansaditos (e do que aparecia no écran do computador!), que se tratava de uma ressonância de frequência por modulação (ou algo parecido). Basicamente, fazia uma análise do meu organismo, órgão a órgão, zona a zona sendo estes assinalados com sinais positivos ou negativos. Fez também uma análise através dos dedos (uma espécie de scanner das impressões digitais!). Destes dois "exames" resultaram as "fragilidades" do meu organismo e o que está bem. Devo dizer que estava extremamente céptica enquanto estava a fazer os tais exames, mas que, surpreendentemente o resultado foi bastante aproximado aos ligeiros problemas de saúde que se manifestam em mim: problemas respiratórios (alergias, infecções na garganta), circulatórios (má circulação) e mais uma ou outra coisita. Ok, não fiquei convencida a 100% porque me perguntou outras coisas que me pareciam não ter nada a ver... do género: "tem algum problema na vista direita?" (Não! Vejo perfeitamente.) Mas o que é certo é que acertou em cheio nos aspectos principais.
O meu cepticismo foi diminuindo mas só irei ter a confirmação se depois de tomar alguns medicamentos naturais que me receitou (caríssimos!) notar alguma diferença. Continua a ser difícil acreditar noutras abordagens menos conhecidas, menos conceituadas e aparentemente menos científicas. O que é certo é que as explicações são extremamente lógicas e há a preocupação em resolver o problema na origem, ao contrário do que por vezes vemos na medicina convencional, que muitas vezes trata apenas os sintomas. Serão métodos diferentes mas eficazes ou haverá espaço para a "adivinhação" e suposições pouco fundamentadas? (Uma grande treta, portanto?)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Blue


Nexta noite de sexta feira, só me apetece ouvir algo profundo, poderoso e melancólico como Gotan Project. Apesar de o dia ter corrido bem, o pôr do sol trouxe-me alguma tristeza e toques de cinzento e frio. Sinto o meu corpo a deixar-se vencer pela dorzinha de garganta que apareceu ontem a espreitar, e a minha mente pesada de recordações que desejo apagar. Não encontro o sorriso, teimo em travar o olhar cansado de ilusão. Aqueço as mãos geladas com a respiração lenta. Engulo em seco um mal estar que não consigo explicar. Viajo para longe e a cabeça não se acanha em latejar insistentemente. Mais um bocadinho e deixo de estar sozinha, o mimo cura. Just feeling a little blue...


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

"Complicadices"



Complicar as situações de vida é uma actividade inata ao ser humano... ou não. "Complicamos" mais do que as outras espécies porque pensamos, associamos, comparamos, julgamos e decidimos. Não conseguimos (nem queremos) simplificar ao máximo o que nos chega do exterior.


Mas complicar, no verdadeiro sentido da palavra (e qual é, o verdadeiro?) é algo ainda mais complexo, que ultrapassa as características inatas, é algo que aprendemos de pequeninos, que se vai ganhando com a idade e as experiências de vida (perdemos alguma espontaneidade e simplicidade, portanto!). Complicamos porque não nos contentamos com o mais simples, porque queremos ter um espírito crítico, porque precisamos de interpretar todas as palavras, gestos e atitudes, porque precisamos de complexificar. Tudo isto é necessário, mas em exagero é complicar... quando às vezes não é preciso.
Os homens queixam-se que as mulheres são muito "complicadas". E não é que se calhar até têm uma certa razão? Não há problema nenhum, nós adoramos dificultar-lhes a vida (complicar!) para perceber se estão à altura dos seres privilegiados em inteligência que são as mulheres (ehehehe!).
Temos de admitir, as mulheres MUITAS vezes são mais complicadas. Complicam na relação de amizade, porque a "amiga do coração" teve uma atitude a que não acharam graça nenhuma, foi inconveniente (Qu'horror!) e não teve consideração. Criam conflitos onde eles não cabem e geram-se intrigas num piscar de olhos (plink)!

Pior do que isso, é a inveja, aquele sentimento complicado mas simultaneamente primário, mesmo entre amigas: aquela inveja que não é admitida nem sozinha na WC vazia e transforma-se em crítica: porque a "gaja" é magra demais (querias, não querias?), porque a outra é uma mamalhuda e fica péssima de decotes (sensual, queres dizer) ou porque a fulana tal é uma irresponsável, gasta imenso dinheiro em roupa (onde será que comprou?), ou porque arranjou um emprego instável (farta-se de viajar e ganha bem).

Nas relações afectivas, tantas vezes complicam, não acreditando no que lhes dizem e mostram. Quando eles mostram que querem só umas boas quecas, elas, ingénuas, fantasiam, pensando, "mas ele chamou-me queridinha, quer dizer que sente mais alguma coisa por mim... (Dahh)" e deixam-se levar pelo encanto construído nas próprias cabecinhas. Quando eles estão perdidamente apaixonados e são claros nas palavras, elas não acreditam, relativizam - "ele diz isso a todas" e tornam-se inseguras, duvidam, dizem que NÃO quando querem dizer SIM, interpretam o "Tens um sorriso lindo" como simpatia e amabilidade, mesmo quando o olhar embevecido não mente.

Os homens, sim senhor, são mais práticos, directos e pragmáticos. Não criticam mesquinhices nem entram em intrigas (alguns!), quando se chateiam com os amigos no futebol ou nos copos dizem umas car*lh*das e no dia seguinte está tudo numa boa, e a curiosidade da vida alheia não os consegue satisfazer como a vitória do clube preferido ou um jogo de Playstation.

Simplificam, abreviam e por vezes fogem a sete pés de casos ditos "complicados". O que nem sempre ajuda, em situações que tinham de ser aprofundadas, faladas, discutidas, pensadas e resolvidas. Deixam relações em stand by porque não lhes apetece resolver e conversas por falar porque não vale a pena complicar. Deixam escapar umas palavras doces num momento e afastam-se com frieza a seguir porque se querem defender da potencial "complicação".
Não sei o que será melhor, complicar ou simplificar demais. A vida não teria piada se homens e mulheres fossem dois géneros simples em tudo ou sempre na mesma sintonia. Não existiria desafio para os homens se não tivessem que decifrar a complicação (saudável) das mulheres.
Complicado para nós, mulheres, é percebermos a "descomplicação" dos homens e a sua mascarada frieza.

Como é, querem complicar ou descomplicar?


PS1-Sim, é claro que estereotipei abusivamente, mas apeteceu-me pensar para os extremos. Há mulheres pragmáticas e homens supeeer complicados e emotivos. (Ah, pois há!)
PS2- Hoje apeteceu-me escrever, escrever, escrever, depois da apresentação que correu bem, e já tá! Escreviiii...
PS3- Se chegou ao fim do post, parabéns! Ganhou o prémio de "Paciência inacreditável para ler posts super hiper longos e complicados"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O valor das coisas


"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

domingo, 11 de novembro de 2007

S. Martinho



E depois de um dia de S. Martinho bem passado, com o típico "Verão" a alegrar e muita, muita (muita mesmo... que dor de barriga!) castanha a rechear o dia... amanhã já é Segunda Feira! (Humpf!)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Bip Bip


Se já tivesse uma destas, ia passear junto ao mar com os cabelos a esvoaçar! Ainda bem que é sexta feira, há dias em que já não conseguimos ouvir mais ninguém, nem os nossos pensamentos! Bom fim de semana!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Rise Up!

Estamos a meio da semana, por isso toca a animar! Gostei muito deste vídeo, e a música faz dançar qualquer um! (Lembrei-me de sábado à noite, o BBC estava muito bom!)


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sacramento



No fim de semana fui jantar com uns amigos ao Restaurante Sacramento, no Chiado, um espaço muito agradável e original. A decoração é sugestiva a bons momentos de convívio, através de bons pratos como Arroz de Polvo ou Bife do Lombo. Gostei especialmente do crumble de maçã como sobremesa. O preço é acima da média, mas vale a pena lá ir de vez em quando!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Vespa



Completamente irresistível... a Vespa linda!

domingo, 4 de novembro de 2007

100


E já lá vão 100 posts aqui no bloguezito ensolarado!

Nem sei muito bem o que dizer neste momento, acho que fiquei "100" palavras (ehehe... ok, não teve muita piada).


Pois após estes 100 posts, uns mais inspirados, outros mais tontos, uns reflectindo momentos especiais, outros transparecendo as fases mais "down", uns mais cheios de ideias, palavras e emoções, outros desprovidos grande importância ou utilidade e sem piada nenhuma, pretendo continuar com as minhas escritas e reflexões, com passinhos cada vez maiores neste espaço que me acompanha há uns meses.


A quem vem dar uma espreitadela de vez em quando, para se entreter, partilhar, comentar, criticar (também é bom) ou simplesmente saberem como a Jasmim tem passado, gosto muito de ter comentários vossos - são motivantes, reconfortantes, surpreendentes, e provocadores! Portanto, manifestem-se! E obrigada por aparecerem por cá! Para os que me lêem, muitas ideias iluminadas, pelo enérgico nascer do sol ou pelo reconfortante pôr do sol.

O Mal Casado


Tinha expectativas altas em relação ao último filme que fui ver, "O Mal Casado". Gostei de quase todos os filmes do Ben Stiller, mas, apesar de não ter desgostado deste, tenho de admitir que é mais do mesmo, no que toca a comédias.

Uma história engraçada, pensada no contexto da necessidade de casar e encontrar uma parceira (antes dos 40 anos), o filme desenvolve uma teia de acontecimentos caricatos, em que após o casamento a "dita cuja" revela-se como realmente é (comicamente assustadora!) e Eddie Cantrow (Ben Stiller) acaba por conhecer a mulher da sua vida na lua-de-mel. Bom para passar uns bons momentos de descontracção e riso, mas a imprevisibilidade característica, repetida insistentemente nos filmes deste género, tornou-se previsível, acabando por saber a pouco.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Duck Tales

As "músicas para sonhar" da Rádio Comercial fizeram-me recordar estes desenhos animados que eu adorava. Qual Dragon Ball e Pokémon... Isto é que são desenhos animados!


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ah, pois é...


Este colinho bom é só MEU... pelo menos por enquanto!

domingo, 28 de outubro de 2007

Castelo de Areia

Quando me consigo abstrair das rotinas diárias, por vezes penso na forma como agimos enquanto seres por quem o tempo passa a um ritmo mais ou menos acelerado, consoante a nossa vontade e necessidade.


Por um lado, temos tendência a viver numa insatisfação constante, a querermos sempre mais e melhor, às vezes mais no plano material (ter um carro melhor, uma casa melhor, roupas melhores, etc) do que no nosso desenvolvimento enquanto pessoas. Por outro lado, também identifico com frequência a tendência à acomodação, ao conforto de não se fazer nada mais para além das obrigações mínimas (em casa, no trabalho, na relação com os outros) e a manter a vidinha de sempre porque já estamos habituados, porque temos medo de mudar, porque temos medo que corra mal, porque se foi sempre bom assim, para quê mudar?


Consigo identificar estas duas facetas em mim própria, naquilo que vivi e quero viver, e encontro-me tantas vezes a ponderar sobre o futuro e o passado, que quase me esqueço do presente.


Utilizando uma expressão muitas vezes usada pelos mais velhos, "se soubesse o que sei hoje" teria feito algumas coisas diferentes no meu passado. Não é que me prenda a isso, não é que me arrependa do que fiz, sinto-me bem com o meu percurso, mas é claro que podia ter feito mais e melhor, gostava de ter "vivido" mais.


Inevitavelmente, isso faz-me pensar no futuro, naquilo que quero fazer, no que me trará satisfação pessoal e profissional, nos meus objectivos de vida... Era tão bom se pudéssemos consultar a bola de cristal do nosso futuro, pelos menos por três vezes... Eu usava um desses cartuchos agora, para saber o que vou saber no futuro, para saber que opções devo tomar, para saber se sigo a intuição ou a razão mais ponderada. Não me quero arrepender do que não fiz.


Enquanto isso, nos últimos tempos tenho vivido o presente em pause ou slow motion, deixando-me levar como uma garrafa perdida em alto mar, com uma mensagem importante no seu interior, na expectativa quanto ao seu destino (deve ser por isso que tenho dormido mais!).

Mas se tenho passado os dias num ritmo mais lento, obedecendo apenas às rotinas, no meu interior sinto os pensamentos a voarem à velocidade da luz (se acham que escrevo muito e ao pormenor, se espreitassem os meus pensamentos assustavam-se!), num turbilhão que me desorganiza e me deixa presa neste limbo entre a vontade de arriscar, de mudar e viver muito mais para além da vidinha, e a necessidade tremenda de estabilizar e sentir que tenho algo de que me posso orgulhar, de viver prosaicamente em família e numa carreira que garante o bem-estar suficiente.

E são tão fortes estes pensamentos que me assolam à cabecinha, que me vejo em dois filmes no futuro, cada um retratando uma dessas vidas... que me parecem incompatíveis.


Porque é que os sonhos de adolescente, ingénuos e utópicos, se desvanecem, se há quem consiga ir para o mundo ajudar quem precisa? Porque é que é não podemos ter a aventura, o trabalho gratificante, as viagens e a casa, os filhos e a relação estável simultaneamente?


Não sei se está na hora de assentar os pezinhos na terra e despedir-me dos castelos de areia ou de subir mais alto...


A verdade é que não temos as sete vidas dos gatos e, como diz uma querida amiga, "só cá andamos cerca de 80 anos..."

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Probabilidade


Ando tão distraída, tão distraída... que um dia destes vou trabalhar descalça e só dou conta quando me disserem!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Intuição



"Intuição, em filosofia, é o nome dado ao processo de apreensão racional não-discursiva de um fenómeno ou de uma relação. Se a razão discursiva se caracteriza por um processo paulatino que culmina numa conclusão, a intuição é compreensão directa, imediata de algo."
Fonte: Wikipédia



Ultimamente tenho pensado bastante na minha intuição, tendo em conta a ocorrência de alguns acontecimentos algo estranhos, coincidências (ou não...), sonhos, pressentimentos que se confirmam. Não é raro pensarmos numa pessoa, num acontecimento e isso realmente acontecer (pelo menos em certa medida), e associarmos isso a uma coincidência surpreendente. Mas quando começa a acontecer várias vezes... digamos que dá que pensar! (uhh... spooky)

Tenho tido vários espisódios deste género, desde sonhar com uma data de um assunto importante e confirmar que a data era a mesma na "vida real" (tenho de jogar no euromilhões!), a pensar que iria ver naquele dia uma pessoa com quem não estava há bastante tempo e encontrar-me com ela por acaso, a lembrar-me, a caminho do trabalho, de assuntos esquecidos que fiquei de conversar com colegas há muito tempo e, surpreendemente, falarem-me disso justamente nessa manhã... enfim, estas e outras situações que me fazem pensar na minha intuição e recear os pensamentos negativos. Sim, porque os pesadelos tornam-se duplamente desconfortáveis se acreditamos neste tipo de "pressentimento".

Nestes casos, prefiro nem pensar muito na situação, porque acredito que os pensamentos negativos atraem energia negativa, logo, acontecimentos negativos. Quando estamos mal, quando pensamos negativo, tudo à nossa volta sente isso, a tensão, a preocupação, a carga negativa... e tudo o que nos rodeia age de acordo com isso (não estão à espera que vos respondam com amabilidade se forem agressivos, pois não?).


Manter o pensamento positivo nem sempre é fácil, tendemos a centrar o nosso pensamento no que não gostamos, não queremos, não concordamos, na nossa vida, em nós, nos outros, em vez de pensarmos no que queremos melhorar exactamente, nos objectivos, na parte positiva...

Será que são os pensamentos que atraem os acontecimentos ou os acontecimentos que provocam os pensamentos intuitivos?


Mas voltando à intuição... Por mais racionais que sejamos, a intuição não deve, de todo, ser ignorada! Ela faz parte da nossa percepção imediata, da informação sensorial que recebemos do que nos rodeia... e às vezes surpreende-nos! Não a desvalorizo, só por considerar que não me dá factos reais e concretos, por ser menos objectiva. A intuição pode ajudar a esclarecer situações complexas, a clarificar desconfianças, a percepcionar mal estar no outro, a sentir que estamos em sintonias diferentes numa relação, que apesar de nos dizerem uma coisa, mostram outra completamente diferente, ajuda-nos a interpretar o comportamento não verbal de forma tão preciosa como uma medição mais científica e, mais importante que tudo, ajuda-nos a decidir, a seguir um de diferentes caminhos que se colocam à nossa frente. Sem impulsividade nem emotividade, mas como auxílio à ponderação e à rapidez de acção.


Acredito na intuição... talvez como um sexto sentido (estereotipado como pertencente mais às mulheres... que o desmintam os homens!) que nos guia e ajuda a interpretar.


E como dizia o génio...


"Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo - o único caminho é a intuição"
Albert Einstein

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Necessidade ou Dependência?


Esqueci-me do telemóvel e hoje estou de serviço, o que significa que vou estar até amanhã de manhã sem o telélé... É nestas alturas que nos apercebemos o quanto somos dependentes desta maquinazinha que nos liga aos outros. Será que é por isso que somos (alguns!) tão dependentes dos telemóveis, da internet... porque nos ligam aos outros, ao mundo? Uma ligação ténue, sem dúvida, porque nada substitui um olhar, um sorriso, uma troca de palavras cara a cara. Mas insistimos em procurar estar mais perto através das novas tecnologias, em estarmos disponíveis, em abreviarmos o espaço e o tempo... Será apenas uma necessidade (apesar das suas inúmeras vantagens) ou uma dependência inevitável? Eu cá sinto-me quase uma viciada... mas não está a ser assim tão mau!

Ao menos serviu para me lembrar como era antes de existirem estas novas tecnologias, em que marcávamos um encontro e esperávamos pacientemente sem telefonar se houvesse um atraso de 5 min, enviávamos postais em vez de sms nas alturas festivas, cartas em vez de mails quando estávamos longe de casa, tirávamos fotos e o resultados era surpresa e usávamos mapas em papel em vez de GPS para as viagens.

Não considero que as novas tecnologias sejam prejudiciais por isso, porque ninguém me impede de continuar a fazer tudo isso, a diferença é que agora temos mais, mais escolha, mais vantagens, maior facilidade para nos comunicarmos e chegarmos onde queremos. Mas é certo que o risco é alguma dependência inconsciente e por vezes inevitável.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Pensamento do Dia


Um amigo é aquele que conhece as nossas fragilidades e não se aproveita disso em nenhuma situação.
SJ

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza


Vi nas notícias que hoje é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Não fazia ideia que existia um dia para assinalar esta causa, mas serviu para me consciencializar e pensar um bocadinho neste assunto que, apesar de não me ser indiferente, me parece distante no quotidiano.


O Presidente da República inaugurou neste dia o Banco de Bens Doados, uma espécie de Banco Alimentar mas para tudo o que não é perecível nem alimentar (móveis, roupa, brinquedos, detergentes, tudo!). De certeza que já existiam instituições deste género, mas pareceu-me muito bem divulgarem este tipo de Banco, já que muitas vezes quero desfazer-me de coisas que já não quero ou não preciso e ficam a acumular na arrecadação à espera de encontrar uma instituição a quem doar.


Por muito simbólico que seja, pode ser que este dia nos faça pensar um pouco menos em nós próprios e mais em quem precisa e nos encorage à acção...
PS-Será que o dia também se aplica à erradicação da pobreza de espírito? Faz falta... :p

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Desafio real



O desafio é proposto por mim, para mim:
Encontrar um par de calças que me assente bem, depois de 53 modelos de 20 lojas diferentes (ok, ok, só fui às 4 lojas do costume, mas nada!) que me ficaram pessimamente!! Ahhhh....help!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Trip to Amesterdam



O prometido é devido! A viagem correu lindamente, como já disse! Fazer férias numa cidade europeia, cheia de atracções culturais e animação diurna e nocturna também pode ser cansativo, se quisermos aproveitar ao máximo, mas sem dúvida que deu para espairecer e descansar a "mente", que é o mais importante. O objectivo também não foi correr os museus todos, os monumentos todos e tirar mil e uma fotos sem aproveitar os momentos. O que mais gosto de sentir numa cidade destas é uma amostra da sua vida, das pessoas, do movimento, da diversão, da gastronomia e da cultura. O balanço foi claramente positivo!




O que mais gostei:
1. De partilhar um pouco da vida da minha irmã em Amesterdão (e do futuro cunhado, que está em Bruxelas e veio passar o fim de semana connosco!), por matar saudades mas também por estar no apartamento dela, conhecer os amigos de vários países, as rotinas, os espaços e a vivência;















2. Dos holandeses, a maioria deles são simpáticos e bastante disponíveis, apesar de se encontrar gente de todo o tipo (em todas as culturas!), o que se torna enriquecedor, porque a diversidade cultural é impressionante;

3. Dos canais, que dão um encanto muito próprio à cidade, romântico (com o maridão comigo ainda mais), antigo, sugestivo à imaginação de histórias misteriosas, com as suas casas-barco pitorescas e únicas, e com os edifícios antigos a espreitar sobre os canais (qualquer dia caem mesmo, imensos prédios estão completamente tortos porque estão apoiados em pilares de madeira enterrados em areia!);








4. Das bicicletas (amei!), que são aos milhares e milhares, no total quase cerca de 1 milhão de bicicletas em Amesterdão! É verdadeiramente impossível andar 100 metros nesta cidade sem ver uma viatura de duas rodas nas espectaculares ciclovias (e muitas vezes fora delas!), o que confere a Amesterdão um movimento incrível, uma vida muito própria (levam mil e uma coisas na bicicleta, desde pessoas à pendura, malas enormes, falam ao telemóvel, crianças em bancos próprios à frente e atrás, cães em carros atrelados à frente, impressionante!). Andar de bicicleta pela cidade no último dia foi simplesmente fantástico e muito desafiante (ia sendo abalroada umas quantas vezes, eles não são nada meigos a conduzir!)










5. Dos símbolos da cidade e do país que (apesar de serem apelativos à vertente mais turística) têm significado e histórias interessantes, nomeadamente, as socas de madeira (eram mesmo usadas de madeira, por serem resistentes e adaptadas à vida no campo e agricultura!), os moinhos, as tulipas (lindas!); (Não vou falar de mais planta nenhuma até porque não me aproximei muito de mais nenhum tipo de erva... lol)









6. Do estilo de vida muito pragmático, funcional, até um pouco desligado dos aspectos materiais (sem grandes luxos, não há grandes preocupações com comprar coisas luxuosas, da moda, o telemóvel e o carro e os móveis pra casa xpto's)


7. Do Museu Van Gogh, especialmente do "Almond's Blossom", tão lindoooo!











O que menos gostei:
1. As ruas de Amesterdão são muito mais sujas do que imaginei!! As nossas cidades são bem mais limpinhas;

2. Dos urinóis espalhados pelas ruas, esqueci-me de tirar fotos, mas eram uma espécie de cones com 3 lados para os senhores fazerem o xixi em plena rua, sem nada à volta a tapar!


3. A Red Light District é algo único, provavelmente até dá melhores condições às profissionais do sexo, mas impressionou-me bastante ver as mulheres expostas nas montras como autênticos objectos.

4. Da gastronomia, basicamente não existe nada de típico para além de arenques crus (tou dispensada!) e, imaginem... batatas fritas com maionese que se vendem na rua (provei para saber se eram especiais, mas soube-me a... batatas fritas com maionese!)
Uma viagem a repetir, sem dúvida!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Amesterdão


Amesterdam é simplesmente linda, aproveitei muito bem a vida desta cidade cheia de canais e bicicletas e, "a cereja no topo do bolo" foi sem dúvida ter estado uns dias com a minha irmã! Regressei há 24h, mas a azáfama já foi grande, entre o trabalho e as tarefas domésticas que se acumularam e intensificaram com a viagem! Valeu a pena, tenho muito para contar no próximo post (hoje já 'tou cansadita e vou deixar-vos mais um dia curiosos...) mas deixo aqui esta foto como amostra do fim de semana delicioso!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Bom fim de semana!

Vou viajar amanhã para Amesterdão e aproveitar o fim de semana prolongado para visitar a minha irmãzinha e a cidade de que ela tanto fala. Vai ser óptimo para espairecer, depois de um verão passado em casa e com o cansaço acumulado já a notar-se. Depois conto tudo, volto na terça! Bom fim de semana a todos, divirtam-se!

domingo, 30 de setembro de 2007

Sabe mais do que um miúdo de 10 anos?

Já viram o novo concurso do canal 1, apresentado pelo Jorge Gabriel (neste momento um dos apresentadores mais carismáticos, senão o melhor da televisão portuguesa) ?
É um programa de entretenimento leve, com um formato diferente dos concursos a que estávamos habituados, que propicia momentos descontraídos a miúdos e graúdos. E não é que algumas das perguntas são mesmo tramadas? Claro, senão toda a gente ganhava os 50 mil euros de prémio máximo! Os concorrentes têm a possibilidade de participarem com "colegas", miúdos de 10 anos que poderão ajudá-los nas respostas, caso se vejam muito aflitos. Aqui fica uma das perguntas num dos últimos programas, vejam lá se sabem...

"Como se designa o ritual de acasalamento que algumas aves manifestam durante a época de reprodução?"